domingo, 26 de janeiro de 2014

Jorge Mendes «compra» André Gomes por 15 milhões de euros


O negócio não é o mais habitual no futebol mas está feito. O Benfica vendeu ontem, por 15 milhões de euros, os direitos económicos de André Gomes ao agente FIFA português Jorge Mendes que, agora, tratará de encontrar um clube estrangeiro para colocar, em princípio ainda neste mercado de janeiro, o jovem produto da formação das águias.

O Benfica, que até uma eventual transferência mantém obviamente os direitos desportivos do médio defensivo, acaba por conseguir, já, o encaixe financeiro do valor que exigia como mínimo para a venda de André Gomes, os referidos 15 milhões de euros, ao mesmo tempo que Jorge Mendes, que é empresário, entre outros, de Cristiano Ronaldo e de José Mourinho, fica com a perspetiva de eventual lucro, caso venda, agora, o futebolista por um valor superior ao de compra. Existe ainda a possibilidade, neste momento mais remota, de uma eventual transferência só acontecer no final da temporada... 

Ao que A BOLA apurou, não faltarão interessados na aquisição de André Gomes, entre eles o milionário inglês Manchester City, que há muito segue o jovem médio de 20 anos, natural de Grijó (Vila Nova de Gaia). Um interesse que vem de encontro às recentes declarações do presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira, que disse que o «mundo do futebol está muito atento aos jovens talentos do Benfica». 

André Gomes na mira do Liverpool

O Liverpool poderá apresentar uma proposta por André Gomes nas próximas horas. Segundo informações recolhidas em Inglaterra, o médio é um dos jogadores referenciados pelo técnico Brendan Rodgers que nos últimos meses tem observado e recolhido informações sobre o camisola 30 das águias. Conforme Record já noticiou, o empresário Jorge Mendes apresentou a Vieira uma oferta de 12 milhões de euros. O presidente das águias recusou-se a deixar o futebolista por menos de 15 milhões de euros, pois Jorge Jesus vê em André Gomes potencial para vingar na equipa principal do Benfica a curto prazo.

Jesus travou saída de João Cancelo e André Gomes

Jorge Jesus deu uma opinião negativa à saída de João Cancelo e André Gomes. O treinador acredita que os dois portugueses vão ser importantes no futuro da equipa e disso deu conta a Luís Filipe Vieira, quando foi confrontado com a possibilidade de ambos deixarem o clube já nesta reabertura de mercado.

«O André Gomes fez 18 jogos na equipa na época passada»


O treinador do Benfica, Jorge Jesus, em declarações após a vitória sobre o Gil Vicente na Taça da Liga por 1-0, num dia e que o técnico optou por uma equipa com muitas alterações e jogadores da formação:

«Não queria individualizar. Fala-se em mais oportunidades para o André Gomes, mas o André fez 18 jogos na primeira equipa na época passada, a maioria na Liga Europa e Champions. Como treinador procuro potenciar todos os jogadores. Não me importa nacionalidade, a cor, a religião nem idade. A partir daqui, faço uma avaliação em relação ao potencial. Esta fornada de miúdos não aparece por acaso, é um trabalho bem feito pelos treinadores da formação. A alguns dá-se continuidade e eles correspondem. Há outros fatores fundamentais. É um percurso natural que também tive quando fui jogador.

«Não quero fazer comparações. O Benfica na época passada jogou com dois jogadores [jovens portugueses] na maior parte das provas. O André Almeida fez 34 jogos. Quando se fala em lançar jovens não se tem muita noção do que é tirar deles o potencial das exigências do Sporting e do FC Porto. Estamos a fazer com cuidado. Claro que é muito mais fácil jogar numa equipa que atravessa um bom momento. As coisas têm de ser feitas com cuidado. O Benfica tem jogadores jovens portugueses, mas o que importa é se são bons ou não.»

Benfica-Gil Vicente, 1-0 (destaques)


A figura: André Gomes

Não foi um jogão, mas foi um jogo a pedir minutos. André Gomes tem estado escondido nas segundas, ou terceiras, opções de Jorge Jesus depois de uma primeira época sénior prometedora, em 2012/13. Neste sábado, foi aquele que provavelmente reclamou de forma mais veemente minutos na equipa. Esteve em quase todos os lances de perigo. Começou com um remate de pé esquerdo para defesa de Adriano; voltou a mostrar-se numa combinação com Funes Mori e, na área, atirou ao lado; surgiu de novo em bolas paradas, com dois cantos diretos a leveram perigo à baliza do Gil Vicente. Isto resumindo a primeira parte. Ao longo do jogo, fez de Enzo Pérez e não terá os dentes tão cerrados como o argentino. Enzo é, porém, um futebolista feito, André Gomes ainda está a crescer. Ainda assim, o camisola 30 mostrou, na primeira vez a sério que o deixaram, que aquilo que mostrara na época passada continua intacto.

Benfica-Gil Vicente, 1-0 (crónica)


No dia em que recordou Eusébio e Fehér, o Benfica apresentou-se mais português do que nunca na temporada e com um rapaz de 20 anos a levantar o braço a dizer ao treinador que está presente. Num encontro em que nada havia em jogo em termos de qualificação, o futebol do Benfica passou em grande medida por aquilo que André Gomes foi fazendo ao longo dos minutos. Quando o camisola 30 teve a companhia da exibição de Ruben Amorim, as águias chegaram por fim a uma vantagem lógica, perante um Gil Vicente que quase nem percebia que era Paulo Lopes quem estava na baliza contrária. O Benfica terminou o jogo com duas estreias na equipa principal: a formação esteve em campo a viver a ilusão de vestir a camisola mais pesada do clube.

André Gomes, o dono da bola

Se não houvesse uma Lei Bosman, se o futebol recuasse anos, este talvez fosse um Benfica bem mais real do que aquilo que é. Jorge Jesus poupou os titulares e lançou segundas e terceiras escolhas para a linha da frente, numa partida com menor intensidade que na Liga, mas com estratégias de parte a parte a aproximarem o encontro de um jogo de campeonato. O Benfica estruturou-se em 4x4x2, o Gil Vicente no 4x3x3 do costume, com uma ideia de contenção e, provavelmente, a ensaiar o plano para o próximo confronto entre os dois clubes, esse sim com três pontos mais preciosos do que estes em disputa.

Assim, a primeira parte foi jogada consoante André Gomes quis. Ora mais rápida, ora mais lenta pelos pés do camisola 30. O Benfica teve pela frente um adversário organizado, com as linhas bem juntas a tirar espaço para se jogar. Ou seja, tinham de ser as águias a encontrar brechas. Ou a criá-las. Foi isso mesmo que André Gomes criou aos 18 minutos: espaço. Recebeu à entrada da área, tirou um adversário da frente e rematou de pé esquerdo. O lance não teve grande perigo, dessa vez Adriano encaixou, mas deu a ideia da partida. André Gomes percebeu que teria de ser a própria equipa a fazer pela vida, porque o Gil Vicente não estava muito disponível para facilitar.

A confirmação chegou três minutos mais tarde. André Gomes combinou com Funes Mori, recebeu do argentino na área e rematou ao lado. O Benfica começava a descobrir as tais falhas no Gil Vicente, os buracos por onde podia passar. Aos 28 minutos, encontrou outro, apenas para Vítor Vinha derrubar Funes Mori. O argentino foi para a marca de penálti, mas saiu de lá frustrado por Adriano, que defendeu. O primeiro tempo resume-se depois ao mesmo nome: André Gomes. Dois cantos diretos à baliza, a causarem sensação de golo, com o médio a assumir a maioria das bolas paradas: no fundo, o dono da bola era ele.

O público a aplaudir os miúdos

Enquanto a primeira parte terminava com os adeptos a entoarem cânticos por Eusébio e Fehér, a segunda não trazia novidades a nível de equipas. Vinham os mesmos 22, mas com Ruben Amorim a subir de produção. O efeito foi imediato: o Benfica foi mais perigoso, foi mais rápido sobre a bola e o Gil Vicente meteu-se em aflições maiores. 

O primeiro lance exmplifica tudo isto: Amorim pressiona um central, com Djuricic ao lado. A bola bate no português, chega ao sérvio que é travado em falta. Ruben Amorim ainda marcou, mas o juiz, que tinha dado lei da vantagem, assinalou fora de jogo ao português. Foi apenas o adiar do golo encarnado. Que chegou seis minutos mais tarde.

Num lançamento de Ruben Amorim para Ivan Cavaleiro, foi André Almeida quem cruzou. Funes Mori atirou à trave, mas Sulejmani acabou por marcar e dar o triunfo aos encarnados. Isso saber-se-ia mais tarde, claro, até porque o golo do sérvio esteve muito perto de ser apenas e só o primeiro da conta dos encarnados.

Enquanto André Gomes andava a pautar jogo no miolo, Jorge Jesus aproveitou para lançar três rapazes de quem se ouve falar muito na B dos encarnados: Bernardo Silva, Hélder Costa e João Cancelo. Foi a injeção que faltava porque o público quis vê-los em ação na primeira equipa, porque entoou de imediato o nome de todos eles e porque eles causaram situações várias para que as contas do jogo fossem maiores. 

Não foram, é certo, mas num dia em que houve muita gente da formação encarnada em campo, até do lado gilista, ficou por aqui alguns lampejos do que ela pode fazer. Talento há e isso é meio caminho andado. O outro meio terá de ser feito pelos próprios rapazes, ajudados pelo treinador. 

Destaques: Ruben Amorim e André Gomes encheram o campo

André Gomes  Pautou o seu jogo pela qualidade do passe. Dinamizou o sector intermédio e soube sempre sair a jogar com a bola dominada, não dando grandes oportunidades ao adversário para progredir pela zona central do terreno.

Benfica – Gil Vicente, 1-0: Meias-finais chegam de forma imaculada

A equipa principal do Sport Lisboa e Benfica disputou, este sábado, no estádio do Restelo, a 3.ª ronda da Fase de Grupos da Taça da Liga. Diante do Gil Vicente, triunfo por 1-0, com tento de Sulejmani e nove pontos em outros tantos possíveis.

A jogar em casa emprestada, o Benfica entrou com muita atitude, com que se tudo estivesse em jogo apesar de já ter as meias-finais garantidas. A jogar com pressão sobre o portador da bola, os pupilos à guarda de Jorge Jesus rapidamente se apoderou do meio-campo contrário.

Os primeiros minutos foram muito disputados no “miolo” e a bola andou longe das balizas, mas André Gomes remou contra a maré e aos 18 minutos tirou do pé esquerdo um disparo para defesa de Adriano. Estava dado o mote para o que aí vinha. Dois minutos volvidos, o camisola 30 combinou com Funes Mori e na passada rematou muito perto da baliza.

O Benfica pressionava cada vez mais, os gilistas sentiam cada vez mais dificuldade e aos 28’, Ivan Cavaleiro e Funes Mori inventaram uma jogada na área com o argentino a ser carregado na área por Vítor Vinha. Grande penalidade que o camisola 9 não conseguiu converter em golo.

Falhada a oportunidade flagrante, André Gomes continuou a carburar os lances de maior perigo das “águias”. Aos 32 minutos marcou um canto directo, Adriano defendeu em cima da linha de golo e Steven Vitória, na recarga, também não foi feliz. Seis minutos depois, novo canto directo de André Gomes passou muito perto da baliza minhota.

O médio fez uns excelentes 45 minutos e terminou a primeira parte a obrigar o guardião contrário a nova intervenção num livre. O nulo ao intervalo penalizava a falta de eficácia benfiquista.

Na etapa complementar, o Gil Vicente manteve uma postura excessivamente defensiva e aos 56 minutos sofreu as consequências com um golo do Benfica. André Almeida cruzou, Funes Mori atirou à barra e Sulejmani, na recarga, atirou a contar. A vencer, os da Luz continuaram a carregar e aos 68’, André Gomes voltou a fazer uso do seu pontapé e obrigou Adriano a aplicar-se.

Ao minuto 78, Bernardo Silva entrou em campo e dois minutos depois deu um ar da sua graça. Arrancou em velocidade em direcção à baliza gilista e rematou às malhas laterais. O 2-0 estava próximo. Após excelente jogada colectiva, Funes Mori deixou para Hélder Costa que rematou para nova intervenção do guarda-redes brasileiro.

O Benfica vence por números que soam a escassos e segue para as meias-finais onde espera o adversário.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com Paulo Lopes; André Almeida (João Cancelo, 82’), Steven Vitória, Jardel e Sílvio; Ivan Cavaleiro, André Gomes, Ruben Amorim e Sulejmani (Hélder Costa, 77’); Djuricic (Bernardo Silva, 78’) e Funes Mori.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Jorge Jesus leva 18 futebolistas para embate com Gil Vicente

O treinador da equipa principal de Futebol do Sport Lisboa e Benfica, Jorge Jesus, revelou, este sábado, a lista de convocados para a partida da 3.ª ronda da Fase de Grupos da Taça da Liga.

O Benfica – Gil Vicente está agendado para as 16h15, no estádio do Restelo.

Lista de convocados:
Guarda-redes – Paulo Lopes e Bruno Varela;

Defesas – André Almeida, Steven Vitória, Jardel, Sílvio e João Cancelo;

Médios – Victor Lindelöf, André Gomes, Sulejmani, Ruben Amorim, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Rúben Pinto, Hélder Costa e Bernardo Silva;

Avançados – Funes Mori e Lolo.

domingo, 19 de janeiro de 2014

Destaques: Oblak segurou os tiros certeiros de Rodrigo

André Gomes – Entrou aos 90’ para o lugar de Enzo Perez. O internacional Sub-21 português entrou para ganhar minutos e render o “pulmão do miolo” benfiquista, não teve oportunidade para mostrar todo o seu talento.

Benfica – Marítimo, 2-0: A liderança fica-vos tão bem

A equipa de Futebol do Sport Lisboa e Benfica regressou à liderança da tabela classificativa após ter vencido, este domingo, no Estádio da Luz, o Marítimo por 2-0, em jogo da 16.ª jornada da Liga portuguesa. Os golos foram conseguidos por Rodrigo ainda na primeira parte.

Os insulares entraram com a estratégia que se esperava. Linhas recuadas, dois extremos bem abertos para tentarem romper em velocidade até à área contrária. O Benfica, por sua vez, entrou com um 4-4-2 ofensivo e tomou, desde logo, conta das operações, trabalhando o seu Futebol no meio-campo do adversário.

Apesar de ter mais posse de bola, a verdade é que a defensiva fechada dos insulares abria poucos espaços e o Benfica ia sentindo dificuldades em furar. À passagem do minuto nove, Markovic, depois de uma jogada individual rematou para defesa de José Sá.

Com este lance percebeu-se que o conjunto da casa iria tentar resolver cedo a contenda e isso comprovou-se em nova oportunidade de golo, desta vez criada por Lima, cujo disparo proporcionou nova intervenção de José Sá (15’). Cheirava a golo na Luz e três minutos depois fez-se a festa nas bancadas da Luz. Rodrigo aproveitou da melhor forma uma má intercepção da defensiva insular, disparou de pé esquerdo e inaugurou o marcador.

A perder, o Marítimo respondeu no minuto 24 obrigando Oblak a dupla intervenção. Primeiro, um remate de Derley, com o esloveno a defender com o peito e na sequência do pontapé de canto, Nuno Rocha cabeceou para nova intervenção.

O susto acabou por alertar as hostes “encarnadas” que responderam com o 2-0 aos 35’. Rodrigo e Markovic recuperaram uma bola a meio-campo, o camisola 19 arrancou em direcção à baliza e só com José Sá pela frente aumentou a vantagem.

O descanso chegou com o Benfica a vencer por 2-0 e perspectiva-se mais golos na etapa complementar. Isso não aconteceu, mas os comandados por Jorge Jesus somaram várias oportunidades para ampliar o “score”. Aos 54’, num contra-ataque conduzido por Markovic e Rodrigo não deu golo do hispano-brasileiro por pouco. O remate bateu nas malhas laterais.

Após este lance notou-se a subidas das linhas do Marítimo que se acercou com maior propósito da área benfiquista, sem ter, todavia, criado lances de verdadeiro perigo. Pelo contrário, o Benfica voltou a estar perto do golo aos 67 minutos. Lima recebeu o esférico de Siqueira num lançamento lateral, flectiu para o meio e atirou forte para estirada de José Sá.

Havia cada vez mais Benfica e aos 77’, Maxi Pereira cruzou com conta, peso e medida para Enzo Perez que cabeceou à barra. Dois minutos volvidos, o argentino, num ataque rápido, fez uma excelente abertura para Lima que, na área” permitiu a defesa a José Sá.

Os insulares, fiéis às ideias do contra-ataque voltaram a estar perto do golo por Heldon aos 82’, Mas Oblak opôs-se com uma defesa para o poste.

Com este triunfo, o Benfica alcança a sua oitava vitória consecutiva e passa a somar 39 pontos, cifrando-se como líder isolado da tabela classificativa.

O Sport Lisboa e Benfica alinhou com o seguinte onze: Oblak; Maxi Pereira, Luisão, Garay, Siqueira; Fejsa, Enzo Perez (André Gomes, 90’), Gaitán, Markovic (Ivan Cavaleiro, 88’); Lima e Rodrigo (Ruben Amorim, 73’).

Jorge Jesus chama 19 futebolistas para embate com o Marítimo

O treinador da equipa principal do Sport Lisboa e Benfica, Jorge Jesus, revelou, este domingo, a lista de convocados para a partida da 16.ª ronda da Liga portuguesa.

O Benfica – Marítimo está agendado para as 17 horas, no Estádio da Luz.

Lista de convocados:
Guarda-redes – Artur Moraes e Oblak;

Defesas – Jardel, Luisão, Garay, André Almeida, Maxi Pereira e Siqueira;

Médios – Djuricic, Ivan Cavaleiro, Fejsa, Enzo Perez, Ruben Amorim, Gaitán e André Gomes;

Avançados – Funes Mori, Rodrigo, Lima e Markovic.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Passaporte carimbado para as meias-finais da Taça da Liga

O conjunto orientado por Jorge Jesus venceu, nesta noite de quarta-feira, o Leixões, por 2-0, na 2.ª jornada do Grupo D da Taça da Liga, garantindo, assim, a presença nas meias-finais da competição.

O Benfica entrou em campo com um quarteto defensivo inédito. À frente do regressado Artur Moraes à baliza, num esquema táctico 4x3x3, realce para a estreia de Funes Mori a titular na equipa principal e para uma equipa composta por jogadores menos utilizados, a quem Jorge Jesus decidiu dar minutos.

Num jogo de sentido único, jogado praticamente no meio-campo da equipa de Matosinhos, o bom entendimento entre os jogadores ficou bem visível.

Aos 25’ surgiu a primeira grande oportunidade dos “encarnados”. Steven Vitória quase fazia o primeiro golo do encontro, com um pontapé acrobático, a obrigar o guarda-redes Chastre a fazer a defesa da noite, numa altura em que o marcador ainda estava a zeros. 

Dois minutos depois surge então o primeiro golo. Aos 27’, um livre a meio-campo marcado por Rúben Amorim, encontra a cabeça de Jardel. O central brasileiro cabeceia para trás, para o sérvio Djuricic receber de peito e rematar de primeira, de pé esquerdo. Estava feito o 1-0.

Na etapa complementar a toada manteve-se, domínio absoluto do Benfica e controlo total sobre o adversário. Com os laterais a integrarem-se bem nas manobras ofensivas, as acções de Sílvio disso são exemplo, a equipa de Jorge Jesus chegou várias vezes com muitos jogadores ao ataque.

Destaque para a excelente jogada individual de Ivan Cavaleiro aos 70’ a obrigar o guarda-redes contrário a aplicar-se para evitar o segundo golo do Benfica.


Mas a resistência do homem que defendeu as redes do conjunto de Matosinhos voltou a ser quebrada, a quatro minutos do fim, com um grande golo de Ivan Cavaleiro. O passe foi de Ruben Amorim, mas o mérito vai para a forma como o extremo tirou um adversário do caminho, desferindo de seguida um remate fortíssimo, sem hipótese de defesa, a fixar o resultado final (2-0). Um resultado que coloca a equipa nas meias-finais da Taça da Liga quando ainda faltava uma jornada para terminar a fase de grupos.

Jorge Jesus fez alinhar o seguinte onze inicial: Artur; André Almeida, Steven, Jardel, Sílvio; Amorim, Fejsa, Djuricic (Lima, 67’); Cavaleiro, Funes Mori (Rodrigo, 67’) e Ola John (Markovic, 64’).

Recorde-se que na 3.ª jornada do Grupo D da Taça da Liga o Benfica recebe o Gil Vicente. Antes disso, os “encarnados” defrontam o Marítimo, também no Estádio da Luz, no arranque da segunda volta do Campeonato Nacional.

domingo, 12 de janeiro de 2014

24ª jornada, SL Benfica B 4-2 Beira Mar


Benfica B – Beira-Mar, 4-2: Ano novo, vitória do costume no Seixal

A equipa B do Sport Lisboa e Benfica disputou, este domingo, a 24.ª jornada da Segunda Liga. Diante do Beira-Mar, a equipa da casa venceu por 4-2, num jogo que se iniciou com um minuto de total silêncio em memória de Eusébio da Silva Ferreira e respeitando em absoluto a vontade da viúva, Flora.

Ainda antes do início da partida, Bernardo Silva recebeu o prémio de melhor jogador do mês de Dezembro na Segunda Liga.

 

O Caixa Futebol Campus recebeu o primeiro jogo da equipa B em 2014 perante um Beira-Mar que explanou no relvado o que melhor sabe fazer, defender, não saindo da sua zona de conforto a não ser em contra-ataques. O primeiro remate digno desse nome foi efectuado por Lolo aos 12 minutos, mas o primeiro golo foi apontado por Luís Filipe (21’), que converteu com êxito uma grande penalidade feita por Bruno Varela dois minutos antes.

A resposta veio de pronto, com o Benfica B a tomar conta das incidências. O prémio veio aos 27 minutos através do remate de André Gomes, com a bola ainda a ressaltar em Ricardo Dias antes de anichar nas redes contrárias. O jogo estava vivo e o Beira-Mar tentou voltar à vantagem aos 29’ através de André Sousa.

Não marcaram os aveirenses, marcaram os “encarnados”. Bernardo Silva atirou a contar aos 35 minutos após excelente jogada de Urreta. Perto do apito para o descanso, de novo Urreta na assistência e Lolo a ampliar para 3-1.

No reatamento, Luís Filipe bisou e reduziu para 3-2 (46’) e Bernardo Silva respondeu com uma investida pela esquerda, com o remate a sair um tudo-nada ao lado aos 52 minutos.

A vencer por uma bola, o Benfica B tentou o golo da tranquilidade como foi exemplo o disparo de Hélder Costa à passagem do minuto 77 para defesa de Rui Rego.

Na parte final do encontro, Ivan Cavaleiro esteve muito perto do golo, mas desperdiçou ambas quando já estava dentro da área. Hélder Costa, aos 90’+3, completou o 4-2 e colocou justiça no marcador.

O Benfica B soma agora 40 pontos na classificação.

O Sport Lisboa e Benfica B alinha com o seguinte onze: Bruno Varela; João Cancelo, Fábio Cardoso, Lindelöf, Bruno Gaspar (Rudinilson, 90’+2); Rúben Pinto, André Gomes, Bernardo Silva, Urreta (João Teixeira, 80’), Ivan Cavaleiro e Lolo (Hélder Costa, 64’).

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Equipa principal regressou aos treinos esta terça-feira

Depois da tristeza que assolou as hostes benfiquistas pelo falecimento de Eusébio da Silva Ferreira, os futebolistas do plantel da equipa principal do Sport Lisboa e Benfica regressaram ao trabalho com um treino realizado na manhã desta terça-feira.

No apronto que teve início por volta das 10 horas notou-se as ausências de Rodrigo devido a sequelas de uma entorse no tornozelo esquerdo sofridas no jogo com o Gil Vicente e de Cardozo a contas com uma lombalgia.

Convém recordar que o Benfica e o FC Porto medem forças no domingo, pelas 16 horas, no Estádio da Luz.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Formação do SL Benfica reunida para homenagear o Rei

Muitos foram os jovens atletas que se deslocaram ao Estádio da Luz para darem o último adeus ao ídolo de todos os aspirantes no mundo do Futebol. Eusébio da Silva Ferreira faleceu aos 71 anos e foi o momento indicado para reflectir.

Armando Jorge Carneiro, Director-geral do Caixa Futebol Campus, deixou as suas declarações à Benfica TV, onde gratificou tudo o que Eusébio fez por Portugal.

“Eusébio é a nossa referência, a mística do Benfica é o Eusébio. Portanto, hoje, que é dia de Reis, é o dia do nosso Rei. Vamos todos dar continuidade a este trabalho (referente à Formação) em nome do Eusébio”, afirmou.

Renato Paiva, técnico dos Juvenis A do Sport Lisboa e Benfica, também prestou o seu testemunho à televisão do Clube, onde garantiu que a presença do King será eterna e é sem dúvida uma pessoa incontornável, que mudou o Mundo do Desporto.

“A nossa equipa foi a primeira a entrar em campo (no domingo, dia do falecimento de Eusébio) e, a mensagem que eu passei aos jogadores antes de entrarem em campo foi que, fizessem um jogo onde os valores da ambição, da humildade, do espírito de conquista e o respeito pelo adversário fossem mais que nunca. O Eusébio da Silva Ferreira teve o condão de ser unânime no Futebol independentemente da cor, do Emblema, do país. É um exemplo do Fair-Play, um saber estar e é uma mensagem que nós, agentes desportivos, devemos reter para o futuro, a tendência que há adversários, mas não há inimigos ”, elevou.

João Tralhão, treinador de Juniores do Sport Lisboa e Benfica, também aproveitou a oportunidade para deixar uma última mensagem ao ídolo nacional. “A primeira palavra é de grande pesar. É uma perda incalculável do homem que, não só para o Benfica, mas como para todo o mundo é uma referência para aqueles que gostam de vencer e viver. É uma grande homenagem a uma grande figura que é o Eusébio. Obviamente que nós podemos seguir um exemplo que é a velha máxima que Eusébio nos deixou e a vontade que nos mostrou ao longo da sua vida em querer sempre vencer. Não era só importante vencer, mas também querer e é isso que tentamos implementar dentro do Benfica”, acrescentou.